sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ser mãe!!!

Copiei esse texto de uma amiga, como ela mesma descreveu é bem assim que me vejo hoje.

Meu filho é meu tudo...é por ele que vivo e sigo minha vida.

Antes de ser mãe, eu fazia e comia os alimentos ainda quentes.
Eu não tinha roupas manchadas, tinha calmas conversas ao telefone.
Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria, nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes.
Antes de ser mãe, eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos e nem pensava em canções de ninar.
Antes de ser mãe, eu não me preocupava: se minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas então, eram coisas em que eu não pensava.
Antes de ser mãe, ninguém vomitou e nem fez xixi em mim, nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas.
Antes de ser mãe, eu tinha controle sobre a minha mente, meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos, e dormia a noite toda.
Antes de ser mãe, eu nunca tive que segurar uma criança chorando para que médicos pudessem fazer testes ou aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam.
Nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha.
Nem fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo. Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança, só por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar, quando não pude estancar uma dor.
Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina pudesse mudar tanto a minha vida e que pudesse amar alguém tanto assim.
E não sabia que eu adoraria ser mãe.
Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto.
Não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança.
E não imaginava que algo tão pequenino, pudesse fazer-me sentir tão importante.
Antes de ser mãe, eu nunca me levantei a noite toda, à cada 10 minutos, para me certificar de que tudo estava bem.
Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor, a dor e a satisfação de ser uma mãe.
Eu não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes.
Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus, por eu ser agora um alguém tão frágil e tão forte ao mesmo tempo.
Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe!

Autor desconhecido

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Decepção não mata, ensina a viver

Porque nos decepcionamos com uma pessoa, com um acontecimento, com uma situação, com a vida?

A decepção é um sentimento tão frustante, talvez seja das sensações que mais me entristece, me deita abaixo, me impede de continuar, me bloqeia.
Será que criamos expectativas altas demais? Ou será que as expectativas eram normais, próprias e adequadas, mas a decepção teimosamente nos bate à porta?
Será um problema de ansiedade, de querermos que tanto se realize, que tanto aconteça?
Será que somos exigentes demais, e exigimos dos outros, coisas que nem nós próprios sabemos fazer?
Será que uns são mais atreitos a decepções que outros?
Será que uns, nem percebem a decepção não lhe dando a importância que outros lhe dão?
Será que as decepções só acontecem aos emotivos? Aos frágeis? Aos corajosos? Aos exagerados? Aos idiotas? Aos dramáticos?
E acordar depois de uma decepção? Acordar para a Vida, acordar para o Dia, pôr os pés fora da cama, levantar o corpo, calçar qualquer coisa para começar a pisar o chão, a terra, olharmo-nos no espelho, olhar uns olhos decepcionados,….
A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades. "Millôr Fernandes"

domingo, 1 de maio de 2011

Homenagem aos meus sogros pelas Bodas de Ouro

Cíntia Daniela Pereira

Em primeiro lugar, gostaria de dar-lhes os parabéns por estarem completando 50 anos juntos e por fazer parte dessa família.

Realmente, é uma marca admirável, desejamos conquistar esse privilégio, pois são poucos os casais que chegam a essa data e unidos.

Aqui, neste momento, encontra-se um retrato de um sonho, outrora concebidos por dois jovens que, unidos pelos mesmos sentimentos, fundaram em bases sólidas seu reino encantado e ao mesmo tempo real, e com maestria de todos os que conhecem os bons valores familiares, vem, há 50 anos escrevendo sua história e ilustrando tantas outras, com a mesma firmeza e confiança mútua, do inicio do seu caminhar.

Nestas linhas estão retratadas um pouco de suor, alegrias e também das lágrimas deste casal.

Sr. Wilmar e Dna. Marina conheceram-se, amaram-se e, certos de que juntos se completavam, casaram-se no dia 29 de Abril de 1961, na Igreja da Luz, cujo dia estava nublado, temperatura de outono, premeditando que a caminhada que ali se iniciava não seria só de rosas e quantos espinhos apareciam em seu jardim de sonhos!!

E pouco a pouco os filhos iam chegando: primeiro o Jefferson, seguido do Gerson e alguns anos mais tarde chegou o Alessandro, que bela prole masculina se formou essa família.

E a vida se tornava, a cada dia, mais festiva e, em cada rosto daqueles filhos tão amados viam o quanto valera a pena aquela união.

E ao longo dos anos os filhos se casaram e cada um foi construindo sua história. Cada filho um destino e, todos edificando suas vidas na firmeza da fé e do amor e dos bons exemplos desse casal que, mesmo diante de obstáculos e dificuldades, alegrias e vitórias, jamais se negaram ao companheirismo, compartilhando suas vivencias com parceria e ajuda mútua. Orgulhosos da família foram sempre zelosos, pacientes, amorosos e, com muito carinho, ensinaram-na a andar por caminhos sólidos, indicando, nas entrelinhas dos seus ensinamentos, onde pisar sem medo, somando as obrigações de pais, a amizade, a confiança e o rigor quando necessário. E para amparar esses filhos, viveram renuncias e muitos sacrifícios.

Vieram os netos, a Jane neta mais velha trouxe ao mundo a primeira bisneta a Mariana, alguns anos depois veio a Isadora e a pouco tempo chegou Bruno seguido do Gabriel, participando dessa turma os agregados Renata, Cátia, eu e o Joca.

E pensam que eles se acomodaram, não mesmo, somando o trabalho e alegrias, nunca medindo esforços para nos olhar. Quantas noites de sono perderam conosco? Com todos os netos, sem exceção. As lembranças que temos de vocês e de sua casa, jamais serão apagadas da nossa memória. Qual neto poderá dizer que não dormiu em seu colo, em sua cama, entre vocês

ou num colchão ao lado de sua cama.

As junções nos aniversários, as festas de final de ano, os amigos secretos que ninguém queria tirar o Vô Malinho, sempre chateando com os presentes, nossa querida Vó Marina sempre faceira com qualquer bibelô que lhe desse de presente. Que lembranças gostosas temos de vocês! ! ! ... das conversas na cozinha sempre com uma roda de chimarrão, do carinho que têm conosco, sem distinção e sem preferências. Apagar estas lembranças é apagar a história de nossas vidas, é esquecer a existência de Deus, que testemunha o exemplo de pais, avós e sogros que vocês são. Sempre tiveram presentes nos momentos difíceis de todos os seus filhos ajudando-os a superar as crises, em todos os sentidos. Como são importantes para todos nós! Apesar das tempestades, da idade um pouco avançada, são o esteio e continuam firmes a liderar-nos com sabedoria.

Queridos tios, tias, irmãos, primos, amigos aqui presentes, para este casal, nada é tão precioso do que a união dessa família. Para eles, nós não somos apenas membros isolados, somos sim, elos que se prendem, não de aço, tampouco de ferro, mas de um sentimento tão fraternal tão puro e sublime que supera toda e qualquer intempérie do mundo lá fora. Que nos ajude a jamais deixar-nos a influenciar pelas manobras e engrenagens da vida, coisas supérfluas aos olhos dos nossos patriarcas que, mesmo cansados pelo tempo, não desistirão de ver-nos, todos, unidos, fortalecendo-nos contra as influencias negativas.

Hoje falamos a Vó Marina e Vô Malinho....queridos, recebam nossos maiores e sinceros carinhos hoje e sempre!!